segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Em menos de um ano, Vágner Mancini se vê perto do Z-4 pela 3ª vez


O técnico do Cruzeiro, Vágner Mancini, enfrenta, em pouco menos de um ano, um fantasma mais do que incômodo para quem trabalha no mundo da bola: o rebaixamento. Faltando dois jogos para o fim do Brasileirão, o Cruzeiro, mesmo fora do Z-4, na 16ª posição, não pode pensar em derrotas contra Ceará e Atlético-MG.
Mas antes desta difícil campanha em Minas Gerais, Mancini teve passagens igualmente complicadas pelo Ceará, neste ano, que também corre risco de queda, e no Guarani, em 2010, rebaixado à Série B na ocasião.
Com o Vozão, pelo Campeonato Brasileiro, Mancini não conseguiu dar sequência à campanha do time campeão estadual e que chegou às semifinais da Copa do Brasil. Em 23 jogos no comando do Ceará, Mancini teve sete vitórias, seis empates e dez derrotas. O aproveitamento, de 37%, entra na média dos clubes que são rebaixados. Atualmente, o time do Nordeste, com 38 pontos, em 17º lugar, tem aproveitamento de 35%.
Outra campanha ruim que entra para o currículo de Mancini é a do Guarani. Em 2010, o treinador, que comandou a equipe de Campinas durante todo o Brasileirão, viu o Bugre rebaixado em 18º lugar. Com 38 jogos disputados, Mancini comandou o time em oito vitórias, 13 empates e 17 derrotas. O aproveitamento conquistado foi ainda pior que o da passagem pelo Ceará: 32%.
No Cruzeiro, os números não dão alento. Em dez jogos, Vágner Mancini perdeu e empatou quatro, e conquistou apenas duas vitórias. Com isso, o aproveitamento dele fica em 33%, número que não livraria a equipe celeste da Série B. No melhor dos cenários, o treinador poderá chegar a um aproveitamento de 44% caso vença Ceará e Atlético-MG.
Mancini já foi questionado se esse passado não o assusta na condução da campanha de resgate do Cruzeiro. O treinador, à época, afirmou que todas as experiências eram válidas. No domingo, após o empate por 1 a 1 com o Atlético-PR, ele se mostrou plenamente confiante na permanência do Cruzeiro na Série A.
- Confiança total, só dependemos da gente, outras equipes que estão em situação pior dependem de outros. É óbvio que temos que jogar melhor, mais constantes em campo. É óbvio que hoje a gente fica chateado porque sabíamos que tínhamos que vencer aqui dentro, nos daria certa folga, mas também não eliminaria os outros dois jogos. Por isso, vamos lutar até a última gota de suor e sangue, se for preciso.

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